O telhado de uma casa tem uma função essencial, que é proteger tudo e todos que a habitam das intempéries. Por isso, existe uma variedade enorme de materiais usados nas telhas que compõem esse telhado, como por exemplo, argila, metal, concreto, pedra, vidro, plástico, alumínio e assim por diante. Em alguns casos, a casa não tem telhado algum e é coberta por uma laje.
Na hora de fazer o projeto da casa, o tipo de telhado normalmente é decidido pelo arquiteto, de acordo com o estilo de arquitetura que pretende fazer. Claro, ele vai sugerir ao cliente e juntos vão tomar a decisão final. Mas o importante é que o telhado reúna as características de proteger o interior da residência e cumprir com sua função estética.
Agora, entre tantas opções de telhados e de coberturas de casas, você vai ter a oportunidade de conhecer melhor as principais. Saiba quais são os principais materiais utilizados e depois confira modelos aplicados em belíssimos e criativos projetos dos arquitetos da homify.
O formato dos telhados pode variar bastante, propiciando diferentes aparências que, quase sempre, resultam em estilos arquitetônicos característicos. O telhado pode contar com uma ou mais superfícies planas chamadas de água. Assim, é possível ter telhados de meia água (na verdade, uma) até múltiplas águas. Nesses casos, cada água costuma ter uma certa inclinação que permite o escoamento da água das chuvas para as calhas.
Com o mesmo objetivo dos telhados, as coberturas costumam proteger áreas externas como varandas e terraços, que podem inclusive ser fechados para criar mais um ambiente interno. As coberturas podem ser em madeira, plástico, vidro, palha e bambu, entre outros materiais.
Há ainda a possibilidade dessa cobertura ser retrátil, ou seja, que ela permita ser aberta e exposta aos elementos externos, como sol, vento ou chuva, ou simplesmente possibilitar a visão do céu diurno ou noturno.
Conheça alguns dos telhados e coberturas mais interessantes e comece a planejar a sua próxima casa.
Uma característica interessante de alguns telhados é a construção de mansardas na sua superfície. Mansardas são janelas que se abrem para as águas do telhado, na verdade pequenos cômodos acima do piso inferior. Na casa acima, em estilo campestre, as mansardas tornam o telhado muito mais charmoso, além de oferecer mais espaço de uso.
Nesta curiosíssima casa de pequenas dimensões, o telhado de meia água bem inclinado ajuda não só a escoar a água da chuva, como também permite o melhor aproveitamento da área interna. Aqui também há um alpendre na frente da casa, dessa vez cobrindo tanto o terraço do piso superior quanto o piso térreo.
Em estilo eclético, essa casa combina harmoniosamente o telhado e a laje. Enquanto a maior parte da casa conta com lajes de linhas retas, uma área na frente dela tem um telhado de meia água, que eleva o pé-direito da sala de estar e do hall de entrada.
Já a casa acima tem uma aparência diferente e exótica, com o telhado composto por águas em forma de folhas. A estrutura é própria de residências grandes e imponentes, já que subdivide em várias alas. É preciso ressaltar também que uma folha se estende rumo ao jardim, servindo como cobertura para uma área de convivência.
O mais tradicional dos telhados é a cobertura com duas águas e confere simetria à casa. A fachada da casa acima é suavizada pelos vidros instalados no piso superior, que também ganham mais espaço por conta do formato do telhado. Utilizando a técnica enxaimel de construção, a casa equilibra perfeitamente os toques mais contemporâneos e os mais clássicos.
Casas sem telhado contam, na verdade, com lajes. Essa característica é mais frequente em casas em estilos mais modernos ou contemporâneos, enfatizando prioritariamente a fachada e suas linhas, que podem ser as mais variadas. Na casa da imagem acima, a laje apresenta beirais em linhas sinuosas que criam movimento e imprimem leveza e delicadeza ao conjunto arquitetônico.
A utilização de várias águas no telhado permite a proteção de distintas construções compondo uma casa, o que é indicado para edificações maiores e mais complexas. A casa em estilo clássico acima tem telhados diversos e de vários tamanhos, além de alpendres na garagem e telhado para porta de entrada. O resultado é uma casa irregular e instigante.
Uma alternativa mais modesta, mas não menos bonita, é o telhado verde. No caso da casa em estilo campestre acima, consiste simplesmente em cultivar caramanchões de flores junto aos pilares da varanda, de forma que a planta suba e se espalhe pelas telhas. Há ainda muitas outras formas de se ter um telhado verde, como por exemplo cobri-lo com grama e plantas dos mais diferentes tipos. E, se a preocupação é ecológica e sustentável, o uso de painéis solares no telhado pode ajudar a economizar energia.
Alguns materiais usados em telhados são elementos muito antigos na arquitetura, como é o caso da palha natural. Nesse chalé, o telhado apresenta duas águas bem inclinadas, com cobertura nesse material e esquadrias de madeira. O pé-direito muito alto proporcionado pelo telhado amplia as dimensões da área interna. Harmonizando com as formas tradicionais do chalé, a fachada em vidro confere modernidade à edificação.
Outro material de uso antigo e difundido em várias partes do mundo é o sapé, que, além de ser bonito, imprime um aspecto rústico à construção. No chalé acima, o telhado de sapé dá um ar suave e delicado a uma casa destinada ao lazer e não à moradia. Combinado com os painéis de vidro das portas-janelas com esquadrias metálicas, o telhado natural mantém a rusticidade em íntima relação com a modernidade.
As coberturas podem também ser usadas para proteger das intempéries em áreas específicas da casa. No caso da casa acima, a varanda recebeu cobertura em vidro e madeira, tornando-se praticamente um jardim de inverno. O resultado é eficaz, na medida em que evita a chuva, mas permite a passagem da claridade e do sol, além de tornar possível a presença das pessoas no espaço mesmo em dias de tempo mais instável.
A cobertura retrátil é uma excelente ideia no caso de um espaço que antes era aberto e que depois foi fechado, mas mantendo uma cobertura em vidro para que se usufrua do sol, da claridade e da natureza. Como na imagem acima, a cobertura retrátil permite, a qualquer momento, escurecer o espaço ou apenas fechá-lo totalmente de modo a se ter uma área mais privativa ou segura.