Remodelação integral de um apartamento T2 no centro do Porto

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
Incrível remodelação de apartamento T2 no centro do Porto, MOBEC MOBEC Moderne Wohnzimmer
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Remodelar uma casa ou um apartamento não é tarefa fácil. O que é que se pode preservar? O que é que se deve remover? A remodelação deve ser total ou manter pré-existências? Que estilo deve assumir o novo espaço? Qual o orçamento disponível? As perguntas surgem em catadupa e, para lhes dar resposta, não há nada melhor do que poder contar com o aconselhamento e trabalho de uma empresa especializada.

Hoje, levamo-lo ao Porto para lhe mostrar o projecto de remodelação de um apartamento T2. Antes, os espaços eram obsoletos e umbrosos. Porém, a MOBEC interveio e o apartamento contém agora áreas arejadas, confortáveis, esteticamente apelativas e super funcionais.

A MOBEC, nascida em 2013, é uma empresa de construção, reabilitação e remodelação com sede no Porto e em Luanda. Tem à disposição uma equipa multidisciplinar composta por arquitectos e técnicos especializados que se dedicam aos projectos desde a fase inicial até à obra final.

Venha conhecer um desses projectos!

1. Antes: área escura e ultrapassada

Ainda que funcional, o apartamento pedia uma intervenção. A sala de estar, com lareira, era separada da cozinha que vemos ao fundo. A luz natural não abundava no espaço, porventura por as divisões estarem confinadas entre quatro paredes em vez de abertas e integradas numa lógica de plano aberto. As paredes demandavam uma pintura fresca, mas o chão estava ainda em bom estado e foi, por isso, mantido. Vamos ver como ficou a zona de estar da casa depois da MOBEC abraçar o projecto.

Depois: um espaço aberto, arejado e moderno

Irreconhecível, certo? Eliminar a parede que separava a cozinha e a sala de estar foi decisivo para se conseguir criar esta atmosfera aberta e luminosa – tão luminosa! Tratando-se de uma área cuja dimensão não é substancial, esta configuração é a que faz mais sentido porque melhora significativamente a percepção espacial.

Assim, à cozinha segue-se a sala de jantar e, por fim, a sala de estar. Embora as três áreas com propósitos distintos se encontrem num só espaço, há elementos que têm o poder de o segmentar como a península que circunscreve a cozinha, os tectos falsos ou a carpete com um padrão geométrico que marca a zona da sala de estar. A própria disposição dos móveis também para isso contribui.

As paredes foram pintadas de branco e o chão tem um novo brilho. É uma base neutra e versátil na qual se destaca o confortável sofá azul.

2. Antes: a cozinha

Era uma cozinha parada no tempo com armários pesados em madeira escura, bancadas em granito e azulejos enfadonhos. Além do mais, o espaço, ainda com a parede a delimitá-lo, era estreito e apertado. Não convidava à preparação das refeições, tampouco a nele permanecer para comer ou receber pessoas.

O espaço aberto que acima vimos, pelo contrário, aproxima as pessoas e apela a que se organizem, com os amigos e a família, serões de conversa e partilha.

Depois: a cozinha



A transformação foi profunda. A cozinha anacrónica que víamos já não existe. Em vez dela, deparamo-nos com um espaço ultramoderno onde impera o branco, designadamente na frente de cozinha minimalista e na parede backsplash revestida com azulejo tipo parede de metro. A península e o armário em madeira atenuam a frieza do branco, tornando o espaço mais acolhedor.

A remoção da parede alargou e deu profundidade à cozinha que deixou de ser um espaço apertado para ser um ambiente amplo, prático e com um design de excelência.

A luz natural entra abundantemente pela janela. Não se descurou, no entanto, a luz artificial que se materializa no friso sob os armários superiores e nos LEDs embutidos no tecto que reflectem nas superfícies brilhantes dos armários.

Antes: a cozinha

A cozinha antiga tinha como que uma península que funcionava, talvez, como espaço de bancada adicional e área de arrumação. Como já tivemos oportunidade de ver, nem esta península, nem a parede que a defrontava foram preservadas.

Depois: cozinha e zona de refeições


Foi escolhida uma nova península, em madeira, cuja superfície se prolonga ligeiramente e altura iguala a dos armários inferiores. A parede tem dois nichos que são ideais para a colocação de livros ou objectos de decoração. Afinal de contas, num apartamento pequeno, todos os espaços contam!

A zona de refeições acomoda uma mesa de madeira que aparece ladeada pelas cadeiras DAW da Charles and Ray Eames. Repare que as cadeiras não são todas da mesma cor. Duas são brancas e duas são amarelo mostarda, o que torna o conjunto despojado, divertido e jovial.

Realçamos, também, o facto de o piso na cozinha ser diferente do da sala. Para a sala, a madeira é um material mais adequado pelo seu toque e aspecto. Na cozinha, a cerâmica é uma escolha melhor devido à sua resistência.

3. Casa de banho

Era difícil gostar desta casa de banho. A fraca luminosidade fazia com que ela parecesse ainda mais exígua e a organização dos móveis e da louça sanitária também não a favoreciam nesse aspecto.

As casas de banho, antigamente, não eram objecto de particular preocupação, sendo remetidas para segundo plano. Hoje em dia, pensa-se a casa como um todo, pelo que se espera outra comodidade e funcionalidade da divisão.

Alterar os revestimentos e apostar noutro tipo de iluminação fez logo toda a diferença. A casa de banho ganhou outra dimensão e, sobretudo, conforto. Para além das LEDs engastadas no tecto, instalou-se um espelho retroiluminado.

Os armários são suspensos, o que proporciona leveza ao espaço, e exibem linhas rectas e modernas. Sobre ele, foi colocado um pequeno lavatório redondo. O espelho cria a ilusão de a casa de banho ser maior do que aquilo que realmente é, tal como a cabine de duche com protecção em vidro que veio substituir a banheira.

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