Apresentamos hoje aqui no homify um projeto incrível, intitulado de Polly Pocket: uma reforma que parecia impossível em uma obra que apresentava alto nível de dificuldade. Tudo desenvolvido pelo talentosíssimo escritório espanhol de arquitetura Sra. Farnsworth.
Contaremos neste livro de ideias a história por trás desta reforma que realizou uma empreitada emocionante, onde os arquitetos tiveram de enfrentar desafios desde o primeiro traço. O edifício em questão possui três andares, cada um de 27 metros quadrados, cujo estado gritava por uma revitalização total. E além dessa urgência, a intenção do proprietário era também de converter cada andar em uma unidade singular que pudesse ser alugada.
Vamos descobrir como estava seu estado anterior?
Estreito, entre dois edifícios e com apenas uma fachada exterior são os pontos mais evidentes que podem descrever o prédio nesta imagem. Um outro, mais importante, tem a ver com o estado do edifício: antes da reforma, encontrava-se quase em estado de ruína, onde suas condições não somente o tornavam inabitável, como também ameaçavam sua própria estabilidade.
Além disso, a situação do edifício, envolvido por outros prédios, gerava uma iluminação complicada e ventilação ineficiente dos ambientes internos, forçando-os a sofrer terríveis condições qualidade.
Estas três primeiras imagens mostraram o edifício antes da reforma. Então, vamos descobrir como ficou o resultado…
Os espaços interiores não estavam em sua melhor forma. Refletindo o exterior, o hall do edifício tinha perdido sua utilidade. Os materiais necessitavam ser substituídos por novos e os espaços precisavam ser repensados e reprojetados para melhor otimizar o pequeno tamanho de cada planta e tirar mais proveito da única fachada com janelas.
Iniciamos com o piso térreo. Antes de entrar em detalhes, vamos esclarecer a respeito da nova distribuição dada aos andares do edifício. A primeira casa trata-se de um duplex abrangendo o primeiro andar e também segundo. A segunda casa construída corresponde à tipologia de estúdio e se localiza no último andar da construção. A junção entre os dois é feita por escadas em comum: uma fase conturbada do projeto, que foi resolvida com êxito e um excelente acesso.
Aqui acessamos a área social do duplex destinada à sala de estar e cozinha. A janela quadrada, que podemos ver na imagem, é seu único contato com o exterior. No entanto, podemos ver como o interior é bem mais iluminado do que antes. A parede de pedra abraça este ambiente dando-lhe um toque de cenário rústico.
Subimos a escada de metal que vimos na imagem anterior. Seu design leve não só lhe permite passar despercebida e ocupar o menor volume possível, mas através dele, a luz também passa sem barreiras.
No andar de cima está o banheiro, um closet e quarto de casal. Para fazer melhor uso da luz que penetra as escadas, foi utilizado como recurso um recorte na lage onde o vidro o transforma em uma claraboia para nutrir de luz o piso térreo.
Agora vamos para o último andar do edifício: o estúdio. Aqui o programa também foi organizado em andares, graças à construção de um mezanino que se utiliza da elevação do telhados de duas águas. O esquema é semelhante ao primeiro apartamento: andar inferior com área social com cozinha e banheiro; e na área superior, o quarto, que com vista privilegiada em pé direito duplo.
A cor escolhida por todo o edifício foi o branco, onde apontou-se com mais destaque também a pintura da estrutura do telhado. E precisamente no ponto mais alto deste estúdio abriram-se dois pontos de iluminação zenital no telhado, que permitem que o céu vaze para paisagem interior. Sensacional!
Terminamos a nossa visita a este edifício na Península Ibérica, onde o resumo da essência o projeto pode ser muito bem resumido: a luz. Apesar das dificuldades, eles têm mostraram uma grande ênfase em explorar todas as possibilidades para desfrutar ao máximo da luz em todos os cantos possíveis.
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