Uma casita de 86 m² que lhe vai roubar o coração

Rita Paião—Homify Rita Paião—Homify
Casa Eugênia por Joao Diniz Arquitetura, JOAO DINIZ ARQUITETURA JOAO DINIZ ARQUITETURA Modern Houses
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Hoje trazemos um projecto muito, muito especial. À primeira vista parecerá que nos encontramos numa aldeia africana e sem dúvida, estamos em Lagoa Santa, no Brasil. O desenho desta vivenda unifamiliar de Joao Diniz foi baseada nas cabanas primitivas, na procura da construção tradicional, e na intenção de conseguir, mediante a forma e os materiais, uma vivenda sustentável reduzida ao mínimo necessário.

Assim recomendamos que nos siga neste artigo, porque este projecto o vai realmente surpreender…

Forma curva para favorecer a ventilação

A cobertura/telhado da vivenda foi feita com a intenção de melhorar a ventilação interior da casa. É uma forma que chama fortemente a tenção e que define 3 superfícies bastante opacas. Contrariando este lado fechado, a fachada frontal é completamente transparente. Foi construída mediante uma ligeira estrutura metálica que contrasta com o lado pesado e robusto das fachadas laterais.

Destilo africano

A vivenda de 86 m2 tem a forma de uma antiga cabana africana, mas sem duvida,  o projecto usa uma mistura perfeita de tradição e modernidade. A forma é de uma cabana, mas a sua construção e os materiais são muito contemporâneos. 

Como podemos comprovar as suas duas paredes laterais curvam-se, possibilitando revestir-la com uma capa de metal branco que tem uma função térmica e acústica. O metal será a contraposição aos materiais naturais e ao calor da terra que vemos em toda a composição. Como nas fachadas laterais, decoradas com desenhos de cultura africana.

Um interior muito original

O desenho do exterior foi colado aos espaços interiores. Aqui, iremos ver um estilo bastante rústico, com muitas texturas, cores e tipo de mobiliário. A luz é o elemento principal. Entra por todas as partes graças a umas grandes janelas que se estendem desde o solo até ao tecto da primeira planta. A zona de refeições, sala de jantar, foi desenhada com altura dupla intensificando esta luminosidade interior. 

O mármore negro chama a atenção na bancada de cozinha, que continua e forma uma zona de refeições. Algo que parecia estar passado de moda mas que neste contexto causou muito impacto.

Cores e mais cores

Não podia ser de outra forma no interior de uma cabana africana. A cor tinha que estar presente em todos os espaços e cantos. Nos sofás, na decoração… e na preciosa porta cor de laranja. O pavimento encarregou-se de fazer o resto e reflecte cada uma das superfícies.

Um canto muito acolhedor

No espaço comum à planta inferior onde vimos a cozinha e vários sofás, também encontramos esta pequena zona, junto a uma janela. Aqui, as poltronas definem um espaço pensado para desfrutar do sol e das vistas. Como detalhe, uma composição de quadros de distintas formas e cores compõem a parede. O espaço é pensado como um conjunto e é nestas plantas abertas que isso mais se nota.

Um quarto com as melhores vistas

No primeiro andar encontramos o quarto com uma varanda estupenda. Que mais que uma varanda, podia ser apelidada de miradouro, tais são as suas incríveis vistas.

Toda a fachada de superfície em vidro aumenta também aqui a sensação de luminosidade e brilho interior. Mas nesta divisão, sente-se mais acentuado o contraste com a madeira e estruturas metálicas brancas, que não só estão presentes na fachada, como também no mobiliário interior.

Parece que os elementos do exterior se repetem também no interior, procurando sempre unificar o estilo de toda a composição. Como também podemos apreciar nas esculturas de madeira africanas que se expõem na estante.

O estudo do arquitecto

Para terminar, mostramos um desenho (croqui) do arquitecto quando a casa era ainda apenas um estudo em mente. Ainda assim, foi com estes bonitos esquissos que a ideia surgiu e serviu de ponto de partida.

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